Coincidências

Todos já ouvimos falar das pirâmides do Egito ou das pirâmides maias do México, mas o que estas estruturas têm em comum?

Será que a maior pirâmide é a de Gizé?

No México existe um conjunto de pirâmides que é chamado de Avenida dos Mortos, esta avenida tem por principal referência a pirâmide do Sol. Ao redor desta existem diversas pirâmides de vários tamanhos. Nos anos 1980, foi constatado que estas pirâmides formavam uma imagem bem conhecida: a sequência do Sistema Solar, e também seguia certa proporcionalidade em relação às distâncias, ou seja, em escala as distâncias das pirâmides eram iguais as distâncias dos planetas e do Sol. Além disso foi também constatado que se utilizarmos algumas pirâmides do complexo, é possível observar algumas constelações (também de modo proporcional). Uma destas constelações é a de Plêiades.

Até então sem muitas surpresas, já que é do saber de todos que os maias eram altamente evoluídos em relação à astronomia. Mas existem certas “coincidências”: o desenho feito das pirâmides, como já foi dito, é semelhante ao da constelação de Plêiades. Só que existe uma marca em Marte que é do mesmo tamanho do desenho das pirâmides e tem o mesmo formato, ou seja, das Plêiades!

Outra constelação que se forma utilizando algumas das pirâmides é a de Órion, esta constelação é muito conhecida pelas Três Marias, que são três estrelas que formam o cinturão da constelação. Estas estrelas passam por uma “linha” que as liga a outra estrela chamada Sírus A.

Quando é formada a constelação utilizando as pirâmides, as três pirâmides que formam o cinturão passam também por uma “linha” que transpassa uma pirâmide que há pouco tempo foi descoberta. A pirâmide de Cholula. Esta pirâmide se tornou a maior pirâmide do mundo, pois apesar de não ser uma estrutura muito alta, ela possui uma base maior. Isso garante que seu volume (mais de 4,45 milhões de m³) seja muito maior do que a pirâmide de Gizé (cerca de 2,5 milhões de m³).

Falando agora no Egito, especificamente das milenares pirâmides, foi observado que as três estruturas megalíticas se alinham com as Três Marias. E ao traçar uma “linha” por elas, chegamos à Heliópolis, uma cidade que era muito conhecida por ser um ponto de encontro dos mais altos sacerdotes para adquirir mais sabedoria.

Os egípcios também eram extraordinários astrônomos e engenheiros que fizeram obras impressionantes, como os obeliscos que estão espalhados em volta de várias pirâmides que lá existem. Alguns obeliscos chegam a pesar mais de 100 toneladas construídos em um só bloco de pedra, retirado de uma pedreira que se localiza a alguns quilômetros dos obeliscos. Com a nossa tecnologia, precisaríamos de mais de 10 guindastes de porte pesado para realizar o trabalho. Este processo de levar as pedras (e colocá-las em pé) foi realizado há mais de 3 mil anos atrás!

No Novo México, existe um conjunto de estruturas dos antigos índios para meditação. Estas estruturas, que são chamadas de Mesas Hopi (nome dado pelos índios da região, os Hopi), seguem um determinado alinhamento, o alinhamento das Três Marias. E esta sequência aponta, como nos casos anteriores, para algo de estrema importância para este povo. Chaco Canyon.

Chaco Canyon é um lugar onde se acompanha o movimento do Sol, ou seja, sua trajetória durante o ano.  Há estudos que indicam que os índios Hopi foram estritamente ligados aos maias, isso explicaria o porquê do alinhamento semelhante ao do complexo maia e também suas crenças (a religião Hopi é muito parecida com a maia. O calendário Hopi, apesar de menos complexo, também acaba em 2012).

Três lugares do mundo com a mesma sequência geométrica. O que isso quer dizer?

Teriam os mesmos “mestres”? Ou poderiam se comunicar, apesar das distâncias?

Estas não são as únicas coincidências. Os próprios desenhos seguem o mesmo padrão.

O que mais será descoberto com o passar dos anos?  Temos que ter em mente que o conhecimento progride com a compreensão do passado e nós, seres humanos, somos pessoas com amnésia, incapazes de saber o que aconteceu, e cabe a nós procurarmos respostas para evoluirmos.